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Imobiliária Zome realiza primeira escritura pública em criptoativos na Europa: negócio feito em Portugal

09 de Maio de 2022

Um apartamento T3 em Braga foi adquirido com criptoativos sem conversão para euros naquela que foi a primeira transação do género na Europa, refere a imobiliária Zome que intermediou o negócio.

A mediadora imobiliária portuguesa Zome montou em conjunto com a sociedade de advogados Antas da Cunha ECIJA e outros parceiros do Crypto Valey, na Suíça, a primeira operação de venda em criptoativos, sem necessidade de conversão para euros antes do ato da escritura.

 

A primeira transferência de um ativo digital para um ativo físico – uma casa – sem qualquer conversão para euros, na Europa, foi concretizado com um apartamento T3, em Braga.

 

A venda foi no valor 3 Bitcoin, cerca de 110 mil euros. 

 

“A ligação do digital ao físico tangível é um marco incrível, e o primeiro passo da ligação do físico ao digital em áreas tão opostas como uma casa e uma peça de software. Estamos empenhados em continuar a apostar na tecnologia e posicionar-nos na linha da frente no mundo web 3.0, para acompanhar a tendências do setor e, acima de tudo, conseguirmos oferecer o melhor serviço aos nossos clientes”, afirma Carlos Santos, Chief Technology Officer da Zome.

 

“Sabemos que o futuro da mediação passará pelos criptoativos, por isso acreditamos que esta transação dará início a todo um novo mundo de possíveis negócios”, destaca Carlos Santos, Chief Technology Officer da Zome.

 

O processo contou com a assessoria jurídica da Antas da Cunha ECIJA, que ficou a cargo da construção da operação, do enquadramento fiscal, e da conformidade do negócio no que diz respeito às regras preventivas de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

 

Refere a Zome que o processo integrou todos os passos necessários, desde a identificação dos intervenientes, ao processo de compliance e à rastreabilidade da origem dos criptoativos, de modo a assegurar a legitimidade dos bens digitais antes da transação imobiliária.

 

“Este tipo de negócios terá um incremento exponencial e Portugal está a dar sinais muito promissores em termos de economia digital, por isso consideramos que esta operação pode ser uma grande oportunidade de crescimento e de criação de valor”, acrescenta Nuno da Silva Vieira, advogado e sócio responsável pela área de prática de Legal Intelligence da Antas da Cunha ECIJA.

 

O formato em que a escritura pública decorreu, teve por base o recém-aprovado Código Notarial, liderado pelo Bastonário dos Notários em Portugal, Jorge Silva, que realizou esta primeira escritura pública em Portugal.

 

A Zome nasceu, em 2019, da fusão de duas empresas do setor imobiliário, no mercado há mais de 20 anos.

 

Em 2021, a Zome mediou um volume de negócios de 763,4 milhões de euros em mais de 5.800 transações, que originaram uma faturação de 24,8 milhões de euros.

 

Colaboram com a Zome mais de 1.300 pessoas, repartidas atualmente por 24 hubs imobiliários na Península Ibérica: Braga, Vila Nova de Famalicão, Guimarães, Porto (CEC, Damião de Góis), Coimbra, Figueira da Foz, Marinha Grande, Leiria, Abóboda, Cascais, Oeiras, Odivelas, Lisboa (Restelo, Campo Pequeno, Lumiar, Amoreiras), Almada, Portimão, Madrid e Málaga.

Um apartamento T3 em Braga foi adquirido com criptoativos sem conversão para euros naquela que foi a primeira transação do género na Europa, refere a imobiliária Zome que intermediou o negócio.

09 de Maio de 2022
Autor:

Paulo Marmé

Forbes
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