Crypto by Zome
A operação envolveu um apartamento T3 em Braga. Foi a primeira escritura pública em criptoativos no país e também na Europa.
A Zome acaba de realizar a primeira operação de venda em criptoativos na Europa, sem necessidade de conversão para euros antes do ato da escritura. O negócio envolveu um apartamento T3, em Braga.
A mediadora imobiliária montou a operação com a sociedade de advogados Antas da Cunha ECIJA e outros parceiros do Crypto Valey, na Suíça, avançou esta sexta-feira em comunicado.
"A primeira transferência de um ativo digital para um ativo físico - uma casa -, sem qualquer conversão para euros, na Europa, foi concretizado com um apartamento T3, em Braga", diz a nota enviada às redações.
"Sabemos que o futuro da mediação passará pelos criptoativos, por isso acreditamos que esta transação dará início a todo um novo mundo de possíveis negócios", afirma Carlos Santos, Chief Technology Officer da Zome.
A Antas da Cunha ECIJA foi responsável pela construção da operação, do enquadramento fiscal, e da conformidade do negócio no que diz respeito às regras preventivas de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
A operação teve em conta a identificação dos intervenientes, o processo de compliance e a rastreabilidade da origem dos criptoativos, para assegurar a legitimidade dos bens digitais antes da transação imobiliária.
"Este tipo de negócios terá um incremento exponencial e Portugal está a dar sinais muito promissores em termos de economia digital, por isso consideramos que esta operação pode ser uma grande oportunidade de crescimento e de criação de valor", diz Nuno da Silva Vieira, advogado e sócio responsável pela área de prática de Legal Intelligence da Antas da Cunha ECIJA.
O formato em que a escritura pública decorreu, teve por base o recém-aprovado Código Notarial, liderado pelo Bastonário dos Notários em Portugal, Jorge Silva, que realizou esta primeira escritura pública em Portugal e na Europa.
No ano passado, a Zome mediou um volume de negócios de 763,4 milhões de euros em mais de 5.800 transações, que originaram uma faturação de 24,8 milhões de euros.
Fonte notícia: Dinheiro Vivo
Sónia Santos Pereira
Dinheiro Vivo